Entre as muitas coisas que aprendi nesses anos, duas coisas estão na primeira página do meu manual de sobrevivência nessa selva chamada mundo dos humanos. A primeira : " Não adianta discutir com quem tem sempre razão: as pessoas só escutam o que querem e entendem como lhes é conveniente ". E a segunda: " Só os mais fortes cedem, os fracos não são capazes disso ".
Quem não sabe ouvir criticas, não é capaz de reconhecer erros e limitações, não se reconhece humano; certamente se acha superior a tudo e a todos, considera-se um Deus. Discutir com pessoas que têm essa postura é jogo suicida. É inútil argumentar, elas só ouvem o que o seu coração é capaz de aprender: maldade. Infelizmente, esse tipo é muito comum na sociedade atual; a genética predispôs o comportamento egocêntrico e o mundo o aprimorou. Quase sempre aparecem como cordatas e boas, " acima de qualquer suspeita", vestidas em pele de cordeiro para disfarçar o lobo que trama botes terríveis se contrariadas as suas vontades. São pessoas perigosas, capazes de convencer a todos de que são boas e as outras não prestam...na verdade, transferem para as outras as características que são suas, tudo com traiçoeira sutileza. O pior; elas acreditam no que dizem e tomam suas " verdades " como medida de tudo. É preciso ter cuidado; elas são ruins e nunca desistem de tentar nos convencer de que somos iguais a elas...
N a verdade, que é ruim acha que todo mundo é ruim; vive como diante de um espelho, vendo-se como a medida do mundo. Como não adianta discutir, como não vale a pena tentar convencer os outros do que ocorre, a postura mais sábia é não se defender, não acusar, deixar que o tempo passe e a realidade se mostre, pois toda máscara um dia cai.O que falam a nosso respeito não muda o que somos, mas diz muito de quem fala...Os fracos continuam a bradar sua fortaleza, arrotar seu poder. Os fortes se recolhem ao silêncio e fazem suas as palavras de Chico Xavier: " Só o riso, o amor e o prazer merecem revanche. O resto, mais que perda de tempo...é perda de vida ".
Os cães latem, a caravana passa e a gente continua sendo o que é, independente do que falam ou pensam. E assim caminha a humanidade...pra onde, só saberemos bem depois !
Aila Sampaio
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